PAREM A DESTRUIÇÃO DO PLANETA


Deus está desgostoso com as igrejas, porque os crentes estão dopados com tanta música gospel, idolatrando líderes religiosos, e omissos quanto à preservação do planeta



João-Francisco Rogowski
24/01/2012

Sal da Terra e Luz do Mundo

Aos quatro anos de idade iniciei o meu processo de auto-alfabetização demonstrando gosto pelas letras. Nesta mesma época comecei falar em ser Padre, minha família era muito católica naquele momento, meus pais tinham participação bastante ativa na paróquia. Na medida em que o tempo passava, o meu chamado sacerdotal tornava-se cada vez mais claro e forte, tanto assim, que me tornei sacristão, passando a cuidar da sacristia e a ajudar o sacerdote na missa e outros ofícios.
Na adolescência, uma parte de mim, pequena é verdade, foi contaminada pelo mundo. A atração pelo sexo oposto, rock and rol, enfim, coisas da juventude, mas nunca me envolvi com drogas e nunca abandonei as coisas de Deus completamente, sempre buscando, procurando, batendo em inúmeras portas.
Por volta dos trinta anos tive um sonho no qual eu lutava contra Belzebú, príncipe das potestades do ar, (Efésios 2:2).
Após dramática batalha, caído e sem forças, clamei pelo nome do Senhor Jesus e me sobreveio a vitória sobre o mal. Ato contínuo apareceu nas nuvens um ser resplandecente o qual se dirigiu a mim me chamando de PROFETA.
Anos depois fui batizado em Igreja Evangélica quando recebi a seguinte palavra profética:
Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da tua Mãe, te santifiquei; às nações te dei por profeta. (Jeremias 1:5).
Um ano mais tarde, num encontro de orações no município de Santa Tereza, esta palavra profética foi confirmada.
Após muita relutância, acabei aceitando o fato de que o Senhor pôs sobre meus ombros o fardo de ser Profeta num mundo em conflito, numa época tempestuosa.
De fato não tem sido nada fácil suportar os olhares atravessados dos meus irmãos, e, não raro, a incredulidade deles que leva a desobediência a Deus, e, claro, as conseqüências. A Igreja onde me batizei e onde me foi dada a palavra profética de Jeremias 1:5, sabendo da minha missão, ainda assim não creu nos avisos que o Senhor lhes enviou por meu intermédio e as conseqüências foram gravíssimas, com muito sofrimento e dor para a congregação.   
A maioria dos profetas veio a público protestando e fazendo oposição àquilo que consideravam errado no ambiente religioso ou governamental.
Em geral, os profetas não fazem elogios, e sim, exortações (muitas delas bastante dolorosas). Portanto, não devemos antagonizar com pessoas que se levantam para fazer críticas porque assim faziam também os profetas de antigamente. Nós, cristãos brasileiros, precisamos ouvir atentamente os opositores porque são eles os primeiros a enxergar e a apontar os nossos erros. São eles que nos dão o necessário retorno sobre aquilo que estamos fazendo certo ou, fazendo errado. Quer gostemos ou não, os opositores têm importância fundamental tanto na Igreja quanto na sociedade.
Observe que quando fazemos um planejamento, mesmo que a ideia inicial seja boa e correta, os meios utilizados podem distorcer os resultados desejados. Por isso, precisamos de retorno (sob a forma crítica) para saber se os objetivos desejados estão sendo, de fato, alcançados. Respeitar os opositores e os contestadores é o primeiro passo para termos a certeza de que não nos desviaremos do caminho desejado.
Portanto, se na sua igreja ou na sua comunidade, alguém está se levantando para criticar ou reclamar de alguma situação, não se apresse a desprezar ou repudiar tais palavras, pois elas podem conter uma mensagem de origem divina. Deus, quando necessário, coloca palavras na boca de quem tem coragem de pronunciá-las, e não na boca de quem se julga o mais digno.
Precisamos lembrar, no entanto, que toda exortação, contestação, reclamação etc., deve ser analisada, meditada e filtrada antes de a tomarmos como real e verdadeira. Não é prudente nos apressarmos em repudiar nem, também, em concordar. Em caso de dúvida cabe às lideranças da congregação orar e pedir confirmação ao Espírito Santo, lembrando-se sempre, que Deus usa os profetas para exortar seus filhos (2 Samuel 12.13), que o Profeta é uma espécie de embaixador de Deus na terra, é revestido de autoridade e imunidades, não fala em seu próprio nome, mas em nome de Deus, portanto, “ai daquele que contende com o Senhor! (Isaías 45:9).
Certa tarde, caminhando na praia, o Senhor começou a me falar que estava desgostoso com as igrejas, que os crentes estavam ficando entorpecidos com tanto rock and roll gospel e totalmente omissos naquilo que o Senhor reputa como mais importante, como os cuidados com a natureza e o planeta.
Ele me induziu a contemplar o mar e disse-me: “filho, veja, a minha Igreja se esmera em tantos rituais, mas não se esforça em defender a obra que eu criei”! Por obvio o Senhor falava da sua obra criacional.
Agora o Senhor me tem dito sobre o avanço das obras do demônio no plano jurídico internacional e nacional e a timidez da Igreja no enfrentamento da questão.
As inúmeras leis criadas a partir dos anos 80, contradizem vários mandamentos cristãos até então respeitados pela sociedade brasileira. A sociedade está se destruindo lentamente e ainda não percebeu que é porque abandonou os princípios cristãos que promoviam a paz, a decência, a disciplina familiar, a segurança pública.
Até o início dos anos 80 a parte realmente cristã da Igreja Católica, influenciava positivamente a sociedade brasileira. A partir dos anos 90, os cristãos católicos saíram de cena deixando a sociedade à mercê de influências claramente pagãs (anticristãs) procedentes de várias origens.

Hoje, os cristãos protestantes (evangélicos) já são em grande número e precisam dar sua contribuição política e social também. Já é hora de revertermos a tendência atual e reimplantarmos os princípios cristãos na estruturação brasileira. 

Os cristãos precisam recolocar a sociedade nos caminhos familiares e sociais ensinados por Deus. A Bíblia, quando interpretada de forma sensata, é um modelo de “Constituição” que certamente levaria a sociedade a colher os frutos de paz e prosperidade que há tanto tempo deseja.
É verdade que Jesus Cristo pode voltar a qualquer momento para levar os escolhidos, mas pode, também, só voltar daqui a 50 anos. Portanto, é da nossa responsabilidade trabalhar até o último minuto para implantar o Reinado de Deus no nosso país, isto é, implantar o modelo educacional, familiar e social ensinado por Deus. Precisamos restabelecer Suas leis (mandamentos), Sua justiça, Sua decência e Seu conseqüente passaporte para o Céu. O Cristianismo, quando confinado em Igrejas (sem a respectiva prática por parte da sociedade e por parte do governo), torna-se pouco produtivo.
Além disso, o Senhor Jesus afirmou que não se ilumina um ambiente de baixo para cima, mas sim, de cima para baixo (Mt. 5: 14-15; / Lc. 8: 16; / Lc. 11: 33). Então, os cristãos precisam reagir e se colocar nos pontos mais altos da sociedade a fim de que, de cima, esclareçam (iluminem) a todo o povo.
A estrutura jurídico-social brasileira (código civil, constituição federal, leis complementares e leis ordinárias, etc.) tornou-se muito mais pagã do que cristã. A liberdade de caráter cristão foi substituída pela libertinagem sexual, “casamentos” de pessoas do mesmo sexo, rituais pagãos, etc.
É verdade que o número de crentes protestantes (especialmente evangélicos pentecostais) tem aumentado bastante nas últimas décadas, entretanto, ainda não estamos influenciando a sociedade suficientemente para restabelecer os princípios cristãos, na família, na educação e na estruturação social do país.
Hoje, nós, cristãos protestantes, já estamos em número suficiente para dar início a essa tão importante tarefa. Precisamos trabalhar firme para reverter a tendência pagã (tendência ao modelo gentio) que o país vem assumindo nos últimos anos.
No entanto, temos que, paralelamente, corrigir alguns equívocos existentes no meio evangélico. Só um povo bem preparado conseguirá efetuar a necessária influência cristã nos diversos setores da sociedade brasileira. Precisamos minimizar diferenças e buscar consenso nas pequenas questões que separam as muitas denominações protestantes. A partir do momento que nos conscientizarmos de que, nenhuma denominação é totalmente perfeita, nem a nossa, conseguiremos trabalhar juntos e redirecionar o destino do país e do povo brasileiro.
O predador da espécie humana, satanás, quer nos dividir cada vez mais para ficarmos fracos e improdutivos. Não podemos cair nesse tipo de armadilha. Temos que nos unir para salvar a nação dos caminhos pagãos. Já sabemos que “bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR”, ou seja, bem-sucedido é o povo que vive de acordo com os mandamentos do Deus Criador. Portanto, temos muito trabalho pela frente, ou teremos que nos conformar em sermos cidadãos do país das drogas, da violência, da imoralidade, da libertinagem, da corrupção, etc.
O demônio tem usado e abusado da estratégia que eu chamo de “síndrome da sobrecarga” da Igreja. Trata-se de uma estratégia sutil, de sobrecarregar a Igreja com curas, libertações e etc., desviando-a da vigilância da sociedade e da influência nas coisas que ocorrem no mundo. O Apóstolo Paulo percebeu isso conforme relatado em Atos 6.
Portanto, não digo que deixemos de nos ocupar com tais coisas, porém, devemos orar ao Senhor da seara (Lucas 10:2) para que levante homens e mulheres bem preparados para exercer firme influência cristã nos diferentes segmentos da sociedade brasileira (telecomunicações, política, finanças, leis e justiça, entre outros) e que os crentes em geral deixem a preguiça mental de lado e ergam seus olhos ao alto pedindo que o Senhor os capacite ainda mais, para que possam se ocupar de funções mais importante exercitando um ativismo cristão vigoroso na sociedade.
Ser crente e viver no mundo, é um desafio para todos nós. Não é fácil! Não foi fácil para Daniel, Sadrac, Mesac e Abed-nego, e não é fácil para nós. Manter-nos incontaminados com as coisas do mundo é uma luta diária. Não nos curvarmos diante dos deuses estranhos é uma batalha gigantesca. Não nos amoldarmos as leis injustas deste mundo é uma guerra tremenda. Só por meio de Jesus Cristo que encontramos graça, força, coragem e ousadia para nos mantermos nos mundo e não sermos do mundo.

Os Cristãos devem influenciar a sociedade e não ser influenciados por ela.

Quanto a mim, ficarei atento ao Senhor, esperando em Deus, o meu Salvador, pois o meu Deus me ouvirá”. (Miquéias 7:7).

"Portanto, eu corro direto para o alvo, com esse propósito em cada passo. Eu luto para ganhar. Não estou apenas esmurrando uma sombra ou correndo de brincadeira." (1ª Coríntios 9:26)

Deus abençoe!



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